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Psicóloga Ana Carolina

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Psicóloga Ana Carolina Mainetti Terapia Online

Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino: baixa libido da mulher

A baixa libido de uma mulher com Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino, envolve queda no interesse e na excitação sexual, sem a presença de uma causa evidente. Chamado antes de Transtorno do Desejo Sexual Hipoativo, conheça como é feito o diagnóstico, situações que não são consideradas patológicas e tratamento psicológico!


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Diagnóstico do Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino


A) Ausência ou redução significativa do interesse ou da excitação sexual manifestada por pelos menos 3 destes itens:

  1. Ausência ou redução do interesse sexual;

  2. Queda ou ausência dos pensamentos ou fantasias eróticas;

  3. Baixa ou nenhuma iniciativa ou receptividade para atividade sexual;

  4. Ausência ou diminuição na excitação ou prazer durante a relação sexual na maioria das vezes;

  5. Redução ou falta de interesse/excitação sexual em resposta a estímulos eróticos;

  6. Ausência ou baixa nas sensações genitais ou em outras partes erógenas durante o ato sexual em quase todas as vezes.

B) Os sintomas persistem por pelo menos 6 meses.

C) Os sintomas causam sofrimento significativo.

D) A disfunção sexual não se refere a um outro transtorno mental, condição médica, efeitos de medicamentos/substâncias ou como consequência de uma perturbação grave no relacionamento ou de outros estressores importantes.



O que não é considerado Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino


  1. Discrepância do desejo: quando cada pessoa do relacionamento possui uma necessidade sexual diferente, aquela que tem menos libido não pode ser considerada como portadora de transtorno somente por esta razão. É natural que as pessoas tenham mais ou menos libido e não há um nível considerado "correto".

  2. Perturbação no relacionamento: se está havendo algum problema na relação amorosa, pode acontecer queda no interesse ou na excitação sexual como consequência, o que não pode ser caracterizado como um transtorno sexual.

  3. Alterações de curto prazo em decorrência de eventos da vida: quando há uma alteração na libido por um período curto e que claramente esteja relacionada a algum evento estressor, também não se considera um caso patológico.

  4. Declínio dos pensamentos sexuais com o avanço da idade: há alterações na libido que são naturais com o passar dos anos, portanto não é possível considerar que uma pessoa tem o transtorno apenas comparando com o desejo sexual presente em uma idade mais jovem.

  5. Assexualidade: para o diagnóstico do Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino é necessária a existência de sofrimento por parte da mulher. A assexualidade é uma orientação sexual na qual a ausência de libido não é um problema.

  6. Outro transtorno sexual: a mulher pode estar apresentando baixa libido devido a outro transtorno sexual, como Transtorno da Dor Gênito-pélvica/Penetração ou Transtorno do Orgasmo. Também pode estar ocorrendo um transtorno sexual na parceria da mulher, tendo como consequência alteração na libido dela. Nestes casos, não se trata de Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino.

  7. Estímulos sexuais inadequados: quando há ausência de estímulo sexual ou este é inadequado ou insuficiente, não se configura um transtorno sexual porque é necessário ajustar os estímulos sexuais para que haja resposta sexual natural.

  8. Transtorno mental não sexual: alguns transtornos mentais podem levar à diminuição da libido feminina, como na Depressão, por exemplo.

  9. Condição médica: algumas doenças podem afetar o desejo sexual, portanto, quando há presença de um diagnóstico médico que afeta a libido, não se trata de uma disfunção sexual.

  10. Uso de substância ou medicamento: algumas substâncias psicoativas, bem como certos medicamentos podem afetar a libido, então nestes casos não é considerado um transtorno de ordem sexual.


Saiba mais sobre a baixa libido na mulher


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A sexualidade passou por transformações que proporcionaram maior liberdade sexual feminina, entretanto muitas ainda apresentam baixa libido ou outras disfunções sexuais. São múltiplas as situações causadoras de sofrimento na esfera da sexualidade feminina, como as fases do ciclo de vida: gestação, puerpério e menopausa, além de vivências traumáticas, violência psicológica no casal e outras condições de saúde e psicológicas que alteram a resposta sexual da mulher.


Conheça meu artigo científico "Condições que conduzem à diminuição da libido e às disfunções sexuais femininas" no livro "Saúde da Mulher e seus Desafios" da Editora Science. Como psicóloga e sexóloga, o meu objetivo neste artigo foi investigar as condições que conduzem às disfunções sexuais femininas, especialmente a falta de desejo presente no Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino. Você pode baixar o livro clicando abaixo e procurar pelo capítulo 2. O livro é Open Access, ou seja, acesso à produção científica de forma livre e pública na internet.


Como eu posso ajudar


Posso auxiliar a reduzir o sofrimento emocional causado pela baixa libido através da terapia online, que é uma modalidade de psicoterapia simples de acessar, tem vantagens e pode ser realizada de qualquer lugar. Através do tratamento psicológico é possível entender as causas deste transtorno e como aumentar a libido.


Durante a psicoterapia, utilizarei várias abordagens, mas principalmente a Terapia Sistêmica, a Psicanálise e a Terapia Cognitivo-Comportamental TCC:


A Terapia Sistêmica é uma abordagem que estuda a pessoa em seu meio, como no relacionamento amoroso, na família e em outras relações significativas. Os sistemas em que alguém está inserido interferem nas emoções e comportamentos. A visão sistêmica viabiliza uma compreensão ampliada das dificuldades e soluções, considerando todo o entorno.


A Psicanálise procura investigar as causas mais profundas do funcionamento emocional. Ela entende que temos conflitos psicológicos inconscientes que podem ficar reprimidos como uma maneira de proteção psíquica. Através das técnicas psicanalíticas é possível acessá-los para que venham à consciência e deixem de ter tanta força prejudicial.


A Terapia Cognitivo-Comportamental TCC foca nos padrões de pensamento e comportamento atuais. A intenção desta abordagem é substituir as crenças cognitivas disfuncionais e os comportamentos desadaptativos por opções mais construtivas e saudáveis.


Se você se relaciona com uma mulher com pouca libido, e você quer aprender melhor como lidar, a terapia também é indicada para você! Posso auxiliar, tanto em sessões de terapia online individual, como em terapia de casal.


Como agendar


O agendamento das sessões é eletrônico no meu consultório virtual que fica na plataforma de terapia online Zenklub. A minha agenda aparece com todos os horários disponíveis e no seu fuso-horário local. Caso precise, há um passo a passo de como agendar no meu site. Você pode realizar as sessões por videochamada pelo site no computador ou pelo app no celular.


Aguardo você!


Psicóloga Ana Carolina Mainetti





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