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Psicóloga Ana Carolina

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Baixa libido na mulher


mulher com baixa libido sentada na cama triste

A sexualidade da mulher, apesar de avanços em direção à liberdade nas últimas décadas, ainda é marcada por diversas disfunções, como a baixa libido. Este artigo busca listar as principais causas da libido baixa na mulher e esclarecer o psicodiagnóstico de Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino.


Causas da baixa libido na mulher


Como se trata de um problema complexo com múltiplas causas, a avaliação deve ser individualizada, levando em consideração os fatores físicos, psicológicos e sociais envolvidos na baixa libido de cada mulher. Aqui estão listadas as principais causas de libido baixa em mulheres:


Fatores Físicos:


  • Alterações hormonais: Uso de anticoncepcionais hormonais, gestação, puerpério, amamentação, climatério, menopausa e alterações hormonais relacionadas a doenças podem afetar a libido e a resposta sexual.

  • Condições médicas: Doenças como endometriose, câncer, diabetes, doenças cardiovasculares e outras podem causar disfunções sexuais.

  • Cirurgias: Cirurgias podem afetar a autoimagem e a função sexual, como por exemplo: mastectomia, histerectomia e colostomia, dentre outras.

  • Obesidade e sobrepeso: Aumento da circunferência abdominal e excesso de peso podem diminuir o desejo sexual e causar dor durante a relação.

  • Envelhecimento: O envelhecimento natural e as mudanças hormonais da perimenopausa podem influenciar a função sexual.

  • Estilo de vida: Sedentarismo, indisposição, má alimentação, rotina irregular e déficit de sono prejudicam a libido da mulher.


Fatores Psicológicos:


  • Autoimagem corporal: A insatisfação com o corpo e com a região genital pode levar à diminuição da libido na mulher.

  • Estresse e ansiedade: Níveis elevados de cansaço, estresse e ansiedade podem afetar a libido e o desempenho sexual.

  • Depressão: A depressão está fortemente associada à disfunção sexual, diminuindo o desejo e o prazer.

  • Traumas: Experiências traumáticas, como abuso sexual ou violência doméstica, podem causar disfunções sexuais na mulher a longo prazo.

  • Falta de conhecimento: A falta de conhecimento sobre sexualidade, anatomia e fisiologia pode levar à inibição e ao medo.

  • Medos: Medo de engravidar, medo de contrair infecções sexualmente transmissíveis e medo de ser mal avaliada pelo parceiro são fontes frequentes de prejuízo na libido.


Fatores Sociais e Culturais:


  • Pressões sociais: A busca por padrões de beleza irrealistas e a pressão para se encaixar em determinados papéis de gênero podem afetar a autoestima e a sexualidade feminina.

  • Relacionamentos: Problemas conjugais, falta de comunicação, falta de habilidade sexual do parceiro e insatisfação no relacionamento podem levar à diminuição da libido da mulher.

  • Experiências anteriores: Experiências sexuais negativas ou dolorosas podem causar traumas e dificuldades em futuras relações sexuais.

  • Uso de substâncias psicoativas: Abuso de álcool, medicamentos e outras drogas pode afetar a libido feminina.


Em resumo, diversos fatores, desde biológicos até sociais e culturais, podem influenciar a sexualidade feminina e levar ao desenvolvimento de disfunções sexuais. É importante buscar ajuda profissional para um diagnóstico preciso e um tratamento adequado.


Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino (TIES)


A ausência ou diminuição significativa do desejo sexual (baixa libido) é o principal sintoma do Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino (TIES). Essa condição causa sofrimento e pode afetar a qualidade de vida da mulher.


Sintomas e Diagnóstico:


  • Falta de interesse: A mulher não sente desejo por atividade sexual, não se excita com estímulos sexuais e não tem iniciativa sexual.

  • Sofrimento: A condição causa sofrimento emocional e pode afetar o relacionamento com o parceiro.

  • Diagnóstico: O diagnóstico é feito com base nos critérios do DSM-5, considerando a história médica, sexual e psicológica da paciente. Saiba mais neste artigo.


Causas:


  • Fatores físicos: Condições médicas, uso de medicamentos, alterações hormonais e dor durante a relação sexual podem contribuir para o TIES.

  • Fatores psicológicos: Depressão, ansiedade, estresse e traumas podem afetar o desejo sexual.

  • Fatores relacionais: Problemas de comunicação no relacionamento, insatisfação com o parceiro e expectativas irrealistas podem influenciar o desejo.


Tratamento:


  • Abordagem psicossocial: Combina terapia sexual e mudanças no estilo de vida.

  • Educação sexual: Aumentar o conhecimento sobre sexualidade e a resposta sexual feminina.

  • Psicoterapia individual e/ou terapia de casal: Trabalhar questões emocionais e comportamentais relacionadas ao desejo sexual.

  • Mudanças no estilo de vida: Reduzir o estresse, praticar atividades físicas e melhorar a qualidade do sono.


Assexualidade X baixa libido


A principal diferença entre o desejo sexual hipoativo (baixa libido) e a assexualidade reside no sofrimento psicológico.


  • Desejo sexual hipoativo: Caracteriza-se pela falta de interesse por sexo, mas acompanhada de sofrimento por parte da pessoa.


  • Assexualidade: Também se caracteriza pela falta de interesse por sexo, mas sem o acompanhamento de sofrimento. A pessoa assexual não sente a necessidade de ter relações sexuais e não vê isso como um problema.


Baixa libido na mulher: reflexões


A sexualidade feminina é influenciada por diversas fases da vida, como adolescência, adultez, gestação, puerpério, amamentação e menopausa, e por eventos traumáticos, como violência, luto, doenças e cirurgias. Além disso, fatores como insatisfação corporal, sobrepeso, deficiências, relacionamentos abusivos e condições de saúde mental, como depressão e ansiedade, também impactam significativamente a resposta sexual.


A falta de desejo sexual em mulheres pode estar relacionada a uma série de estressores, medicamentos e condições médicas, o que dificulta o diagnóstico de Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino em muitos casos. É comum que mulheres mantenham relações sexuais, mesmo sem desejo, por diversos motivos, como a manutenção do relacionamento, o que não é benéfico.


A falta de conhecimento sobre sexualidade e a exploração do próprio corpo também são barreiras para uma vida sexual satisfatória. É importante que a mulher busque informações sobre sexualidade, conheça seu corpo e identifique o que gera e o que não gera prazer.



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Conheça meu artigo científico "Condições que conduzem à diminuição da libido e às disfunções sexuais femininas" no livro "Saúde da Mulher e seus Desafios" da Editora Science. Como psicóloga e sexóloga, o meu objetivo neste artigo foi investigar as condições que conduzem às disfunções sexuais femininas, especialmente a falta de desejo presente no Transtorno do Interesse/Excitação Sexual Feminino.



Como eu posso ajudar

Sendo uma psicóloga experiente em relacionamento amoroso, em terapia de casal e com pós-graduação em Terapia de Casal, em Sexualidade e em Psicossomática, estou preparada para tratar as questões relacionadas à baixa libido da mulher através de terapia online. Com o apoio adequado será possível identificar as causas e trabalhar na solução delas!


Acredito na importância de personalizar o tratamento psicológico para cada pessoa. Por isso, tenho especialização em diferentes abordagens terapêuticas, como: Psicanálise, Terapia Sistêmica e Terapia Cognitivo-Comportamental (TCC).


A baixa libido pode ser tratada em terapia individual ou em terapia de casal.


Você pode agendar a sessão individual ou de casal diretamente na plataforma Zenklub, local onde fica meu consultório virtual, sem a necessidade de contato prévio para combinar um horário. 


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Aguardo você!


Psicóloga Ana Carolina Mainetti

CRP 08/17342



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